
Reza a lenda que o Kefir foi doado ao povo das montanhas do Cáucaso pelo profeta Maomé há mais de 4 mil anos. Dizem também que ele é o maná divino.
Lenda ou não, Kefir nada mais é do que uma colônia de lactobacilus e leveduras, pode conter mais de 37 tipos diferentes de microorganismos! Os iogurtes geralmente tem de 1 a 2 tipos de microorganismos apenas. Por isto considerado um suplemento probiótico.
Além dos benefícios citados nos posts sobre os probióticos, o kefir ainda tem muitos benefícios:
✔fonte de proteínas;
✔melhora o humor por causa do triptofano;
✔combate alergias e doenças fúngicas como candidíase;
✔contém algumas vitaminas e minerais que ajudam a diminuir o LDL, acne, pressão arterial e doenças reumatológicas;
✔contém cepas de lactobacilus que ajudam a acelerar o metabolismo.
Quais os tipos?
Existe basicamente 2 tipos principais: kefir feito a partir de leite (que produz enzima que digere a lactose, a lactase) o de água (mais recomendado).
Existe contra-indicação?
Dependendo da forma de preparo e armazenamento há um risco de contaminação, principalmente porque há uma tradição que se considera o ideal que ele seja doado de uma pessoa a outra, ou seja, é passado “de mão em mão” sem controle higiênico-sanitário.
Já foram identificados inclusive contaminação de kefir com fungos patogênicos, como o Aspergillus.
Quais cuidados preciso ter para usar o kefir?
Geralmente os seus grãos não são contaminados, sendo a sua melhor opção para consumo. Mas saber as condições de quem o cultivou é importante (existem inclusive grupos e sites para doação de kefir) assim como seu armazenamento, que não deve ficar exposto a altas temperaturas e nem consumido com alimentos quentes.
Como consumir?
No geral consome-se a sua água e não os grãos, mas também podem ser utilizados. A quantidade varia para cada pessoa, mas em média de 1 a 3 colheres de sopa ao dia, em jejum ao acordar é o melhor momento. Seu uso em receitas, como molhos de saladas, iogurtes vegetais, queijos, vitaminas, etc é muito bem-vindo!